terça-feira, 30 de outubro de 2012

"Acho a televisão muito educativa. Toda as vezes que alguém liga o aparelho, vou para outra sala e leio um livro."

Groucho Marx
( Fonte: www.amigosdolivro.com.br)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Olhem o alcance do nosso blog!



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Schopenhauer, pessimista?


Ler quer dizer pensar com uma cabeça alheia, em lugar da própria.
Arthur Schopenhauer




Borges, eterno amante de livros


Eu sempre imaginei que o paraíso deve ser algum tipo de biblioteca.
Jorge Luis Borges
fonte: cia das letras

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Depoimento de Ana Claudia


Sou professora de História na rede estadual de ensino há dez anos. Minha experiência de leitura e escrita começa na minha infância, eu e minha sempre fomos muito unidas, fazíamos tudo juntas, inclusive as leituras.
Lembro-me bem dos gibis que nós líamos em cima da goiabeira. Era uma delícia, ver a Magali comer sua melancia e nós, nossa goiaba. Nessa época, nosso sonho de consumo era um almanaque da Turma da Mônica, cheio de histórias e atividades.
No ginásio, hoje ensino fundamental II, foi muito marcante as aventuras lidas na série Vaga Lume, nós tínhamos um professor que incentivava muito a leitura, ele lia partes do livro, para nos instigar, ficávamos curiosas para saber o que ia acontecer e corríamos na biblioteca para retirar o livro para ler. Por isso, hoje acho muito importante o papel do professor no incentivo a leitura.
"Aquele que tem por vício a leitura, droga alucinógena das mais leves, acabará cada vez mais dependente dela. E o pior, passará para drogas mais pesadas, como a escrita. Nesta fase crítica, o leitor, agora escritor, tende a fugir regularmente da realidade e ter devaneios de que, assim como Deus, é criador de Universos inteiros."

Jefferson Luiz Maleski

(Fonte: pensador.uol.com.br/leitura_e_escrita/)

domingo, 21 de outubro de 2012

Livro-objeto

As pessoas que amam o livro, amam-no não só por seu conteúdo, pelas histórias que conta ou pelas ideias que expõe; as pessoas que amam o livro, amam-no também como objeto.
Moacyr Scliar
"A Coisa
A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita."

MÁRIO QUINTANA

(Fonte: pensador.uol.com.br/leitura_e_escrita/)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Depoimento de Edgar

Venho de uma família em que a educação sempre foi prioridade.
Uma experiência que marcou e ainda marca meu caminhar pela vida,tem início quando fui convidado a participar do Projeto Alfabetização Solidária, parceria da Faculdade onde estudava e o Ministério da Educação. Atendia dois municípios paraibanos: Alagoinha e Areia-PB. O objetivo principal, era alfabetizar, retirar as pessoas da escuridão do analfabetismo, da exclusão, do preconceito. Todos tinham vergonha de sua condição de analfabeto.
Foi um trabalho muito gratificante, principalmente, quando os alunos, muitos com mais de 50 anos, viam-se lendo e escrevendo, no início de forma tímida, trêmula. Era um sinal de que algo estava ocorrendo, transformações eram vivenciadas a cada dia.
Houve um certo dia, que uma senhora de mais de 60 anos me disse:
"... Professor, hoje sou uma cidadã, já sei escrever meu nome. Não preciso mais pagar a alguém assinar para que receba minha aposentadoria no banco. Não terei mais meu dedo manchado por tinta. Tinha vergonha."
O que para nós era corriqueiro, para eles libertação.
O autor, Moacyr Scliar, em seu depoimento diz: "a cesta de lixo, é a grande amiga do escritor", eu digo: a cabeça do aluno é como um cesto de colheita, onde depositamos somente coisas boas, até que transborde.


Depoimento de Cristiane


Minhas lembranças sobre leitura são bem remotas, junto às minhas primeiras lembranças... Minha mãe lia para mim e meu irmão sempre que podia, principalmente nas férias. Passávamos as férias de janeiro na casa de minha avó materna, onde meu avô deixava uma coleção de contos de fadas que comprou para nós. Meu irmão e eu sabíamos os contos na ponta da língua, mas sentíamos prazer em ouví-los contados por nossa mãe.
Quando fiz cinco anos, meu desejo de ir à escola aumentou gradativamente, e foi com essa idade que fui para a pré escola, onde aprendi as letras, os números, e aprendi a escrever as minhas primeiras palavras. Um colega sempre me diz que se lembra que eu era a única a escrever meu nome manuscrito quando ainda estávamos no "prézinho". Já nas séries iniciais, quando começamos a aprender a ler e formar palavras, minhas aventuras com livros começaram a deslanchar... comecei a ler os livros que minha comprava, muitos que ela, como professora, comprava diretamente da editora, quando seu representante vinha à escola para apresentar coleções de livros didáticos. Desde então, meu prazer pela leitura só foi crescendo, e me dando cada vez mais prazer, pois não há nada melhor para relaxar, descansar e a mente, deixar a imaginação fluir, formando imagens, visualizando personagens, conhecendo lugares tão perfeitamente descritos, que parece que estamos realmente neles. Esse hábito eu trago comigo até hoje, pois leio muito, sempre. E adoro!
A leitura realmente nos mostra novos horizontes, nos apresenta novos lugares, novas pessoas... e quando uma história acaba, deixa um vazio, como se um amigo distante se mudasse para longe, pois é como se essa fosse a minha história, muitas histórias em uma só.
É esse prazer que me faz comprar livros até hoje, a levá-los comigo para muitos lugares, a mostrá-los aos meus alunos, pois quando um aluno nos vê com um livro, ele fica curioso, mostra seu interesse, pois percebe que a leitura não precisa acontecer porque é cobrada. É aí que entra nossa chance de carregar nosso aluno conosco, para um mundo onde ele possa despertar para experiências diversas e maravilhosas.

Depoimento de Alessandra


Sempre gostei de ler, quando pequena pegava livros na biblioteca da escola, levava para casa e devolvia no dia seguinte para pegar outro. Fiz amizade com o dono da banca de jornais para poder ler a Turma da Mônica de graça, eu comprava um e ele me deixava ler outro. Creio que desde criança tenho uma relação compulsiva pelos livros, gosto de ler, gosto de vê-los, gosto do cheiro do papel, das cores da capa, da gramatura do papel e das fontes utilizadas. Quando comecei a ler fui anotando todos os livros que lia em uma agenda, ela se foi e deu lugar ao notebook, a lista é grande e me traz uma felicidade narcisista quando a leio, fico pensando: Nossa! Já li todos esses autores! Criei metas de leituras, 25 livros no mínino por ano, sempre consegui cumprir. Tenho também um hábito de leitura, quando gosto de um autor quero ler todos os livros publicados dele. Fiz isso com Machado de Assis, Gabriel García Marquez, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Ítalo Calvino, li tantos quantos pude de cada um deles, parece-me que quando lemos um autor que tem um estilo próprio de escrita acabamos nos apropriando de seu modo de escrever, pois acho impossível não escrever meio nordestinamente quando lemos João Cabral de Mello Neto. E o mais triste da experiência da leitura é quando acabamos um livro, parece que toda aquela atmosfera, os personagens que viveram com a gente, os lugares, tudo se foi, e a gente fica em um vazio, como se um pedacinho da gente fosse embora e não pudesse mais voltar; já parei de ler um livro faltando três páginas, só para não romper o sentimento que tinha por ele.

Depoimento de Adriana


 Lembro-me do cheiro do meu primeiro caderno...quanta emoção em ir para a escola aprender a ler e escrever...Reitero " Ler e Escrever"
     Desde o início de minha vida escolar tinha a certeza que queria muito aprender a ler e escrever e neste desejo não constava aprender fazer contas de soma,subtração,multiplicação e divisão,certeza absoluta quando comecei a cursar o ensino médio e conheci a literatura que diga-se de passagem foi amor a primeira lida e eis que aí fortaleceu-se verdadeiramente a minha paixão pela leitura,paixão que carrego até hoje e que tento de todas as formas despertar em meus alunos.
    O livro é a possibilidade de deixarmos o real e adentrarmos o desconhecido,o inatingível,o surreal.Assim como citado pelo colega Silvio foi na literatura que encontrei respostas para muitas de minhas dúvidas e de meus anseios e sem dúvidas fez com que eu me tornasse um "ser humano" melhor.
    Em minha opinião a Literatura existe porque a vida não basta.

Inicia-se um novo blog

Olá, esperamos que esse blog possa trazer mais experiências de leituras para todos que nele navegarem. Foi criado com exigência do Curso Leitura e Escrita no Contexto Digital, mas mesmo tendo sido uma obrigação, acreditamos que se tornará algo prazeroso de ser feito e também um caminho para outras descobertas, as nossas próprias descobertas.Bem vindos ao nosso blog!!
Alessandra, Adriana, Ana Claúdia, Cristiane e Edgar.